há um lado
que me olha
de dentro
pra fora
depois o fora
me adentra
do lado
que meu olho
não olha
vejo coisas
dentro
vejo coisas
fora
vejo meu dentro no olho
que me olha
de dentro pra fora
na menina dos olhos
que meu olho
olha
a menina brinca
dentro
com o que não se encontra
fora
e se diverte
dentro
com o que adentra o olho
que ao me ver
m'olha
Aqui, tatuo-me.
visível e invisível.
e ponto
(s)
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Um comentário:
Meu caro, sem palavras e sem folego.Simplesmente, divino esse poema.
hábraços
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