Aqui, tatuo-me.

visível e invisível.
e ponto

(s)




quarta-feira, janeiro 31, 2007

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Meu baú de espantos

desconheço a autoria da foto





Confidência
Os livros na estante me olham insistentemente: querem se abrir comigo.


Ah, palavras
Deixe que falem por si mesmas.

Canibalismo
As facas cortam a carne para os garfos cravarem os dentes.

No Pronto-socorro das palavras
Sangram versos na lixeira. Foram abortados na sala de espera.

Os rascunhos fizeram greve: teimavam ser originais.

Motim
As canetas se recusam a liberar tinta e os papéis...Ah! Os papéis permanecem sobre a mesa, em branco.

Caçada
Fecho a mão no ar!
Peguei.
Peguei uma palavra destas que fica por aí soltando a imaginação.

terça-feira, janeiro 09, 2007

As etapas líquidas da Vida

Wanted



Tô com o endereço anotado aqui, passo assim que se confirmar o depósito da recompensa em minha conta!

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Fahreinheit 451




Ontem assisti a este filme dirigido por François Truffaut. Narra a história do bombeiro Montag (Oskar Werner), e seu trabalho junto à corporação: queimar livros. O filme foi baseado no livro de mesmo nome, de Ray Bradbury, e o título refere-se à temperatura na qual o papel pega fogo.

Em uma sociedade futurista os livros são proibidos e os bombeiros são incumbidos de incinerar as obras, além de investigar as diversas bibliotecas secretas ainda existentes a fim de exterminá-las. Ter um livro, lê-lo, é crime. E o protagonista, às vésperas de uma promoção, passa a questionar a maneira como as coisas funcionam e o perigo real representado pelos livros. A esposa de Guy Montag, Mildred (Julie Christie), passa horas mergulhada nas circunvoluções da sua "família" virtual, na televisão mural, e por vezes engole doses excessivas de comprimidos que seriam fatais não fora a pronta intervenção dos serviços de saúde, mas também ela pensa que é feliz.


O filme é de 1967 e com um tipo de narrativa que lembra Laranja Mecânica, dada as proporçnoes à época de produção, claro. Nada de grandes recursos tecnológicos e efeitos especiais. Ofilme é silencioso, deixa mais a refletir do que receber mastigado, com um final super bacana, em que os transgressores da lei encontram uma saída excepcional para manter "vivas" as obras que serão queimadas.

Ao lado de 1984 de George Orwell e, em véspera de mais um BigBostaBrasil, quem quiser transgredir um pouco e usar a telinha em seu próprio benefício, fica aqui minha dica. O filme está disponível em DVD.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

2007 na cabeça!

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Poema Primeiro

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Qualquer dia

pego elas:

angústia e dor,

enterro fundo


em cima

boto flor

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