Aqui, tatuo-me.

visível e invisível.
e ponto

(s)




sexta-feira, agosto 17, 2007

Nenhum pio!

Nunca fui...

tão produtivo durante um estado convalescente. Talvez, reflexo do carinho e atenção que tenho recebido neste período.

Bom, para que entendam: submeti-me a um procedimento cirúrgico na gengiva e, por isto, posso comer apenas gelados e pastosos. Com as temperaturas oscilantes que tem feito no Rio Grande do Sul minha garganta ficou suscetível e aí engrossou o caldo, pois o gelado que seria bom pra prevenir dores, passou a acarretar problemas respiratórios. E tosse, muita tosse, acrescida de secreções. Além disto, uma febre achou de me achar, querendo me fazer de casulo para alojar uma gripezinha. Saí de camiseta manga curta e casaco de abrigo no coemço do dia quando fazia vinte e oito graus. No final da tarde a temperatura despencou para sete graus e me pegou desprevenido. Haja corpo e saúde que aguentem.

Mas mesmo com toda esta lenga-lenga, recebi tanto carinho e atenção que estou me recuperando mais rápido do que o previsto. Ah! E quando o enfermeiro não está presente, tenho seguido suas orientações e tomado os remédios na hora.

E mesmo com toda essa lenga-lenga, um pouco de dengo - digno de leoninos - e muito charme para obter bajulação, eu nunca me senti tão produtivo e com o trabalho tão bem direcionado. Engraçado, quando a saúde está cem por cento nem reparamos que estamos bem. Basta ficarmos um bocadito debilitados que passamos a ser mais tranquilos, cautelosos, curtindo a casa de um jeito outro, com as nossas coisas, ronronando no meio da tarde, enfiando as garras na almofada para amaciá-la, enfim, fazendo o que a gente nunca tem tempo de fazer: reservar tempo... pra gente mesmo.

E nas horas que se compartilha esse prazer, ou o resultado desse prazer, fica "mais melhor de bom", ah isso fica!

Mas agora, cá estou sem poder sair de casa e fazendo estudos de ilustrações para meu livro novo. E to descobrindo tantas possibilidades... que só mesmo moribundo eu me daria este tempo.

sábado, agosto 11, 2007

Diárias e pequenas irritações




Vitor e eu enumeramos ontem as pequenas coisas do dia-a-dia que nos irritam. Na onda do bumerangue!, listei algumas:

1. ruídos de salto alto ou patas de elefante descendo ou subindo escadas.

2. sair de casa, andar algumas quadras e perceber que esqueci algo importante (fatura, celular, agenda, carteira, etc).

3. atendente de loja desesperado pra me vender algo.

e, a campeã:

4. que duvidem do que estou dizendo quando tenho absoluta certeza de que tenho certeza do que estou dizendo.