Aqui, tatuo-me.
visível e invisível.
e ponto
(s)
domingo, dezembro 31, 2006
sexta-feira, dezembro 29, 2006
Um lugar bacana
imagem by Marcelo Frazão
Compartilho com vocês um lugarzinho que descobri:
Museu do Essencial e do Além disso.
Compartilho com vocês um lugarzinho que descobri:
Museu do Essencial e do Além disso.
quinta-feira, dezembro 21, 2006
A superhiperpessoaquerida
Sempre desconfio de pessoas queridas demais, educadas demais, prestativas demais, risonhas demais, populares demais. Sempre desconfo de gente que adentra ambientes tentando ser a mais simpática possível, auxiliando quem a acompanha, desde pegar o refri, puxar a cadeira, explicar o cardápio, o procedimento para servir, e explicar pro dono do lugar que devolve a garrafa assim que consumir o líquido, que ele não precisa se preocupar, que...
E faz tudo isso num tom de voz alto, com a boca escancarada em sorrisos montados, para que todos os presentes a ouçam e saibam "o quão boa ela é". Gesticula muito, se desloca lépida e faceira pelo ambiente e, ao falar, sempre usa estrategicamente sua visão periférica para certificar-se que alguém, de algum ponto, a observa. Afinal, showzinho sem platéia, não tem graça.
No fundo, creio que - e essa é uma teoria sem nenhum fundamento teórico - este tipo de pessoa alimenta uma profunda necessidade de afeto, autoafirmação. Faz, para que façam por ela. O "toma lá dá cá" de cada dia nos dai hoje. E a cobrança tarda mas não falha. Podem apostar!
Posso estar enganado, mas na dúvida continuarei desconfiando desse tipo de pessoa. Desculpem-me, dentes que se mostram a todo instante, um dia mordem. E dói.
Moral da história:
mais vale muitas pessoas reservadas na mão do que uma cacarejando
E faz tudo isso num tom de voz alto, com a boca escancarada em sorrisos montados, para que todos os presentes a ouçam e saibam "o quão boa ela é". Gesticula muito, se desloca lépida e faceira pelo ambiente e, ao falar, sempre usa estrategicamente sua visão periférica para certificar-se que alguém, de algum ponto, a observa. Afinal, showzinho sem platéia, não tem graça.
No fundo, creio que - e essa é uma teoria sem nenhum fundamento teórico - este tipo de pessoa alimenta uma profunda necessidade de afeto, autoafirmação. Faz, para que façam por ela. O "toma lá dá cá" de cada dia nos dai hoje. E a cobrança tarda mas não falha. Podem apostar!
Posso estar enganado, mas na dúvida continuarei desconfiando desse tipo de pessoa. Desculpem-me, dentes que se mostram a todo instante, um dia mordem. E dói.
Moral da história:
mais vale muitas pessoas reservadas na mão do que uma cacarejando
Dois em parceria
Ontem, 20, dia poeticamente produtivo. Entre uma e outra ceva, saíram estes dois poemas aí embaixo, em parceria. O primeiro, Vítor começou aos nove anos e, ontem, completamos o poema "concretista". O segundo... bem, o segundo deixo que fale por si mesmo.
I
Sótão
Tão
Sozinho
Tão
Só
Tão inho
SSSSSSSSSSS
II
ou se fuma
ou não se fuma
se fomo
nóis fumo
Si fu
Estamos com outra obra coletiva em andamento, na área de Artes Plásticas. Em breve (assim que eu fotografá-la decentemente), a postarei aqui para deleite de todos vocês.
I
Sótão
Tão
Sozinho
Tão
Só
Tão inho
SSSSSSSSSSS
II
ou se fuma
ou não se fuma
se fomo
nóis fumo
Si fu
Estamos com outra obra coletiva em andamento, na área de Artes Plásticas. Em breve (assim que eu fotografá-la decentemente), a postarei aqui para deleite de todos vocês.
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