Nem muito
Nem perto
Nem outra coisa
Nem muita coisa
Sem pressa
Não prende
Nem presa
Nem prensa nada
Nem gesto
Nem símios
Não índios
Nem médios
Nem curtos
Nem cabelos longos
São longes
Nem piscam
Sem brincos
Não ligam pra umbigos
Nem egos
Nem brancos
Nem negros
Tão lindos
na lida, no limbo
Nem lambem
devoram
o que há dentro
e haverá de ter sido
ou se foi
já nem ligo
Não chamam
Nem ardem
Não armem fuzis
Nem alcovas
Raposas e ardis
E sonham
Não amam
E sonham
Nem amam
E sonham
Tão homens
São fatos
São fotos
Tão fodas
São flechas
Tão feitas, precisas
nem arcos
nem charcos
São brotos
Tão mansos
nem lidos
São cães
urinam nos postes
dão luz às sarjetas
Nem muita Nem tanto Nem quanto Nem
O que são?
R - Já nem sei.
Aqui, tatuo-me.
visível e invisível.
e ponto
(s)
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Um comentário:
Oi HERMES. Tive que deixar meu depoimento aqui. Que poema!! Adorei!
Poema de poeta mesmo...
Nane
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