Aqui, tatuo-me.

visível e invisível.
e ponto

(s)




segunda-feira, janeiro 08, 2007

Fahreinheit 451




Ontem assisti a este filme dirigido por François Truffaut. Narra a história do bombeiro Montag (Oskar Werner), e seu trabalho junto à corporação: queimar livros. O filme foi baseado no livro de mesmo nome, de Ray Bradbury, e o título refere-se à temperatura na qual o papel pega fogo.

Em uma sociedade futurista os livros são proibidos e os bombeiros são incumbidos de incinerar as obras, além de investigar as diversas bibliotecas secretas ainda existentes a fim de exterminá-las. Ter um livro, lê-lo, é crime. E o protagonista, às vésperas de uma promoção, passa a questionar a maneira como as coisas funcionam e o perigo real representado pelos livros. A esposa de Guy Montag, Mildred (Julie Christie), passa horas mergulhada nas circunvoluções da sua "família" virtual, na televisão mural, e por vezes engole doses excessivas de comprimidos que seriam fatais não fora a pronta intervenção dos serviços de saúde, mas também ela pensa que é feliz.


O filme é de 1967 e com um tipo de narrativa que lembra Laranja Mecânica, dada as proporçnoes à época de produção, claro. Nada de grandes recursos tecnológicos e efeitos especiais. Ofilme é silencioso, deixa mais a refletir do que receber mastigado, com um final super bacana, em que os transgressores da lei encontram uma saída excepcional para manter "vivas" as obras que serão queimadas.

Ao lado de 1984 de George Orwell e, em véspera de mais um BigBostaBrasil, quem quiser transgredir um pouco e usar a telinha em seu próprio benefício, fica aqui minha dica. O filme está disponível em DVD.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu decoraria:

- O Estrangeiro, de Camus; ou

- A Queda, do mesmo autor; ou

- Lições de um Ignorante, do Millôr; ou

- Diana Caçadora, da Marcia Denser.

Mas dizem por aí que eu não consigo me lembrar nem de datas e momentos especiais, quanto mais de um livro inteiro. Essa gente...

VD