Aqui, tatuo-me.

visível e invisível.
e ponto

(s)




quinta-feira, julho 20, 2006

Sebastião




Quando entramos na mata

perguntou-me

o que era aquilo em meu corpo


acostumado com a dor

nem percebera eu

as flechas encravadas



E então


pediu-me que ouvisse os pássaros

e sem dor

uma a uma

começou a retirá-las

5 comentários:

Claudio Eugenio Luz disse...

Retornei de uma pequena viagem e já estava meio agoniado, nada leitura, nada de escrita. Um poema delicado, ao mesmo tempo, santo Deus!, que dor.

hábraços, meu poeta

Anônimo disse...

Essa viagem pro mato lhe impregnou de magia.

Sandra Porto disse...

Comentar um poema assim é meio que dizer bobagens. Há que senti-lo!

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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