Ganhei uma estrela. Ou ela foi esquecida sobre a mesa da pizzaria. Não importa. Tomei-a nas mãos, de impulso. Fiquei nervoso. Sempre fico nervoso quando uma estrela me cai nas mãos. Temo quebrá-la. Quero traduzir a estrela. Guardo-a no bolso traseiro do jeans, dobrada feito coisa que não se esquece.
Hoje retorno à casa. Daqui a duas horas e vinte minutos estarei desfazendo malas, alimentando saudades inventadas. Daqui a pouco, voarei próximo a um milhão de estrelas. A mão no bolso encontra aquela apartada de seu céu. Ela brilha na palma da minha mão. Sequer o sabe que brilha. A chave no cadeado da mala encerra umas coisas.
E o verso daquela canção "um céu cheio de estrelas feitas com caneta bic num papel de pão..."
Tchau!
Aqui, tatuo-me.
visível e invisível.
e ponto
(s)
domingo, junho 21, 2009
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