Aqui, tatuo-me.

visível e invisível.
e ponto

(s)




quinta-feira, julho 20, 2006

Amigo






Compreendeu-me quando sumi

Nunca quis fosse eu miragem


Ouviu-me quando gritei

Nunca quis fosse eu agressor


Negou-me quando eu pedi

Nunca quis fosse eu mendigo


Ignorou-me quando eu chorei

Nunca quis platéia à minha dor


Mas quando eu me perdi

sem que eu nada dissesse

correu ao meu encontro

e com seu dedo

desenhou um mapa

desde meu coração

ao seu

dizendo-me:

Calma! Vem por aqui!

3 comentários:

Anônimo disse...

Vc as vezes "capricha" tanto no sentimento, nas palavras...que eu arrenbento...emocionado!
Adoro vc; amigo prá sempre em meu coração.

Claudio Eugenio Luz disse...

Meu caro, tenho um conto onde alguém também chama e proclama para ir junto. Sentimentos e sensações são universais.Belissimo!

hábraços e hábeijos,

claudio

Sandra Porto disse...

José Régio diria: nunca irei por aqui! Mas acho que ele não tinha muitos amigos... Muito bom!